quinta-feira, 17 de setembro de 2015

A Importância da Boa Comunicação

A comunicação inclui todos os pensamentos, sentimentos, atos ou desejos transmitidos de modo verbal ou não-verbal entre pais e filhos. É impossível não se comunicar. Como observou o Presidente Spencer W. Kimball, “Nossas expressões faciais, o tom de voz, nossos gestos e até nossos pensamentos nos traem”.
Nossos atos e palavras revelam quem somos, como nos sentimos e o que nos tornamos. Até mesmo a recusa de falar transmite uma mensagem para os outros, quer a mensagem seja compreendida corretamente ou não.
A má comunicação é tanto um sintoma como uma causa de problemas familiares. Pais e filhos irritados e frustrados costumam comunicar-se de maneira destrutiva: estão menos dispostos a ouvir e mais propensos a fazer comentários negativos e ofensivos. Da mesma forma, quando tratados com palavras depreciativas e injuriosas, os pais e filhos tendem a responder da mesma forma. Em certos casos, uma pessoa precisa mudar sua atitude em relação à vida antes de conseguir comunicar-se de modo positivo.
Os pais podem romper os ciclos de comunicação destrutiva ao mudarem sua maneira de ouvir e reagir, criando assim um ambiente salutar que pode suscitar uma mudança de coração nos filhos.
Práticas Nocivas
Entre as práticas de comunicação comuns que afugentam os filhos, podemos citar:
Dar sermões e lições de moral, repreender, interrogar.
“Eu já lhe disse isso mil vezes. Será que nunca vai entrar nessa cabecinha oca? (…).”
“Você deveria ter vergonha de si mesmo. Veja o que fez.”
“Por que você fez isso?”
Demonstrar pouco caso, não dar importância, tranqüilizar de modo vazio e insincero.
“Acalme-se. Não há motivo nenhum para se aborrecer.”
“Está bem, faça do jeito que quiser.”
“Tudo vai acabar bem. Muitas pessoas já passaram por coisas bem piores.”
Julgar, condenar, ameaçar.
“O problema com você é que…”
“Você nunca vai chegar a lugar nenhum na vida.”
“Se você fizer isso novamente vai apanhar tanto que não poderá sentar-se por uma semana.”
Culpar, criticar, ridicularizar.
“É tudo culpa sua.”
“Como você é irritante!”
“Não suporto quando você fica choramingando desse jeito.”
Falar de seus próprios sentimentos quando o filho precisa externar os dele.
“Sei exatamente como você se sente. Quando tinha a sua idade, eu…”